Sunday, January 31, 2010

Memória das minhas putas tristes

É estranho receber a indiferença dos olhares discretos e indiscretos que as pessoas nos lançam com aquele pequeno toque de desprezo...
Eu não sou assim tão má pessoa...
Acho que não sou assim tão mau...
Já tentei ser melhor, mas também já tentei ser pior...
Cheguei aqui a este estado que nada mais é do que tentar ser.
Recebo o amor fácil, falso, conveniente e de 1 hora. Recebo às vezes várias vezes por noite. Recebo sem dar nada em troca. Mas não quero mais.
Não quero mais receber nada.
Quero dar.
Quero dar-te.
Sem pensar.
Arriscar.
Fazer de novo.
Re-fazer de novo.
Desculpa Gabriel Garcia Marquez, mas vou ter de me aproveitar do teu título porque tiveste a ideia genial de o ter. E como eu de original e diferente tenho muito pouco, vou tomar por meu o que é teu.
Hoje enterro todas as minhas putas tristes, e vou erguer a cabeça e perder o medo de arriscar.
Vou tentar fazer alguém feliz, pode ser que lá pelo meio eu próprio de repente me veja diante de um espelho com um sorriso na cara e diga, Estou finalmente bem!
De vocês todas fica a memória de bons e maus momentos. De clichés e fodas gratuitas. De até amanhã e de até logo. De amor falso e falso amor. Durmam bem.

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