Thursday, June 16, 2011

WTF?

Não consigo escrever.
Não consigo mesmo.
É fantástico como escrever não consigo escrever já é escrever.
É quase como não pensar, pensas em não pensar, mas estás a pensar que não estás a pensar.
Como é que a minha vida há-de ser interessante se eu a esta hora da noite estou a pensar nisto?
Sala de estar.
Sofá.
Pc.
E escrever.
Silêncio.
E nada de interessante acontece.
Nada que me irrite.
Nada me que me faça rir.
Ou chorar.
Nada.
Apenas o pensamento estúpido que escrever não consigo escrever já é escrever alguma coisa.
E juro-te que isto levando ao fundo da questão é capaz de roçar a origem do homem.
Juro-te!
Tenho os pés frios.
Ainda sinto.
Não se passa nada.
Estava a tentar ter a sensação de flutuar, que funciona sempre quando há silêncio.
Acho que o truque é suster a respiração (mas não por muito tempo porque é vital), e fazer com que o nosso corpo seja o mais leve possível.
Acredito que este seja o texto mais sincero que alguma vez escrevi porque tudo isto se está a passar neste momento.
Não é nada inventado.
É o retrato da minha vida.
E é bastante entediante.
Cruzei a perna esquerda por cima da direita, porque já me estava a incomodar a posição oposta, ou seja a perna direita por cima da perna esquerda.
Agora cansei-me disto.
E vou acabar com uma frase bonita retirada do melhor que o youtube tem para oferecer.
Pronto é isto, não fui eu a falar.

Tuesday, June 7, 2011

Esta noite que passou sonhei...

Esta noite que passou sonhei.
Havia uma rapariga muito pálida, muito doce, muito meiga, daquelas raparigas que só de ver dá vontade de...
Abraçar.
E ela abraçou-me.
No sonho.
Sempre no sonho.
A sonhar ela abraçou-me.
E eu abracei o sonho.
Ou a almofada.
Não sei.
Sei que esta noite que passou sonhei.
Ela, a rapariga do sonho, já não me via faz tempo.
Mas reagia como se me visse todos os dias.
E não vê.
Não fala.
Não liga.
Não nada.
Isto fora do sonho.
Sem sonhar.
Nunca mais me abraçou.
E eu nunca mais a abracei.
E nunca mais sonhei até ontem.
Ontem sonhei.
Havia uma rapariga muito pálida, muito doce, muito meiga, daquelas raparigas que só de ver dá vontade de...
Matá-la.
Tenho de arranjar um plano para a matar.
Para acabar com a existência dela.
Fazer com que pare.
Com que pare de entrar nos meus sonhos.
Ou um último abraço.
Sentir o último olhar a saber que é o último olhar e por isso temos que o sentir como se sente o último olhar.
E...
Tinha tanto para lhe dizer neste momento.
Dizer-lhe que a culpa foi minha e que fiz merda porque sim, eu não queria mas fiz merda porque sim.
Porque sim.
Só porque sim.
E ela não via.
Porque enquanto ela sonhava eu fazia merda e mais merda e mais merda.
E ela sonhava e sonhava que eu não fazia merda.
Mas tinha tanta coisa para lhe dizer neste momento e não posso.
Poder posso.
Mas era um bocado mau e constragedor aparcer no sítio que aparece nos meus sonhos.
E dizer.
Morreste.
E sonhar.
Voltar a sonhar.
Sonhar que ela está viva.
E acordar.
E foi só um sonho.
Esta noite que passou sonhei.
Havia uma rapariga muito pálida, muito doce, muito meiga, daquelas raparigas que só de ver dá vontade de...
Amar (seja lá o que isso for)...

Thursday, May 27, 2010

Bom dia Gonçalo!

Encaro a minha vida como se estivesse numa falésia à espera que o vento me dissesse para que lado devo ir.. (obrigado manel!)
A ignorância dos aspectos fundamentais que dão sentido a vida, a irritância e negação dos sentimentos e das opiniões dão me vontade de vomitar,
Isto para ser o mais amigável possível.
Eis o que mudou
Quero ser o mais amigável possível.
Cheguei a um ponto de saturaçao de mim que renuncio a tudo o que já escrevi de merdoso.
Peço desculpa a todos os que atingi, e sim era essa a intenção, era atingir.
Peço desculpa por chamar puta. Não porque não fossem, mas porque é mesquinho.
Sinto me ridículo por me lamentar.
Por me ter lamentado.
Todos temos uma altura para crescer.
Esta é a minha.
Vou deixar de pedir desculpa quando sei que tenho razão.
Vou deixar de dizer que sim só para agradar.
Sei o que sou, sei o que valho, sei o que quero para mim.
Chega de merdices de infatilidades e ignorância desfarçada de quem não percebe nada do que os adultos falam...
Bom dia Gonçalo!

Friday, March 19, 2010

De mim para mim com 70 anos

A chuva cai forte mas não é hora para desistir.
Precisas seguir em frente, vê o teu futuro.
Está ou não está a sorrir?
Está?!
Então tens medo de quê?
De arriscar?
Não és nenhuma criança.
Vá.
Enche os pulmões de ar, respira fundo, e vai sempre em frente.
Mesmo que não tente tu tens de tentar.
Parte a cara da pessoa que vês todos os dias no espelho.
Quando chegares a velho vais te rir de tudo isto vais ver.
Não acreditas?
Nem que seja antes de morrer.
Amanhã quero que saias à rua, e que vás ao encontro da felicidade que é tua.
Não te esqueças! A Felicidade é tua!
De mais ninguém.
Fugiu uma vez? Duas? Três?
Ela volta.
Volta sempre...
Quando não dás por ela, ela está presente.
Olha para o céu e espera que a chuva caia.
O mundo é teu!
Corre à chuva!
Escorrega. Cai no chão. Levanta-te. Escorrega. Cai no chão.
Não! Não olhes para trás. O que passou passou, não volta se ainda não voltou. Segue em frente.
Escolhe mas escolhe bem. Lembra-te do que te ensinou a tua mãe quando eras criança.
" O mundo é teu se tiveres esperança! "
Alcança o que de melhor tens. Melhora o que de pior tens.
Evolui.
Eu sei que nem sempre fui assim. Mas não se trata de mim mas de ti.
Portanto.
Fodasse!
Não custa assim tanto.
Lembra-te sempre.
Escorrega. Cai no chão. Levanta-te.
Mas nunca olhes para trás. Não interessa o que lá está.
Não interessa se o que viveste foi bom ou mau.
Não interessa se a tua cabeça às vezes pensa como um calhau.
O que interessa é que o futuro é em frente.
Desprende-te.
Ouve os mais velhos!
Mas guarda desdém, porque estás a caminhar para lá.
E aí, na juventude, tudo parece mais fácil.
Quando te começar a doer os ossos.
Quando o teu cérebro se lembrar só de esboços.
É nessa altura que vais escorregar, levantares-te, olhar para trás e dizer que foste a pessoa mais feliz do mundo e que podes morrer sem esperar mais um segundo que tudo fica como deve ser.
É só querer.
Eu sei que tu queres.
Então não esperes.
Sei que não é fácil, mas também ninguém disse que o era.
O que tiver de ser será!
Tudo o que acontecer será por bem.
Não te esqueças do que disse a tua mãe!
" O mundo é teu se tiveres esperança! "

Será?
Será o mundo meu só pela esperança?
Não.
Tenho de lutar para que isso aconteça.
Sei que o difícil é fazer simples de modo a ficar fácil.
Sei também que tudo muda e tudo volta.
Na volta está tudo ao contrário de novo.
E se o tecto for chão e o chão tecto?
E se a cadeira na realidade se chama sofá.
E se o cão é gato?
707 20 04 04
Pest reject Televendas às 4h39m.
Vou ligar.
É disto que eu preciso.
Tirar da minha vida os ratos, as baratas, as ratazanas, os mosquitos e as moscas.
Tenho de me preocupar com tanta coisa e com tão pouca.


Sim, isso é tudo muito giro.
Mas precisas de te conseguir abstrair.
É seguir, ir, e sorrir.
Não deixes os outros continuarem a rir de ti.
Não deixes de acreditar.
Tu nasceste para isto.
Tens de tentar, e voltar a tentar. Mas um dia vais deixar de tentar e vais conseguir.
Eu consegui.
Por ti.
Portanto se eu ocnsegui tu tens de conseguir.
Se não nunca tivemos esta conversa.
Apesar de ter sido um pouco à pressa já tinha saudades tuas.
Agora ouve-me com atenção.
É inútil lamentares-te só porque não está a correr bem.
Mas também, estás a fazer exactamente o quê para mudar?
Nada.
E esta pessoa que tu estás a ver e conversar. Não teve medo de mudar.
Precisas de arriscar.
Solta o cordão e salta de pára-quedas. Mergulha de cabeça.
Confessa.
Vais ter saudades minhas.
Mas eu quero que as tenhas.
E não quero voltar a falar contigo nunca mais.
Da um beijo meus aos nossos pais.
Quero que sigas o teu caminho para chegares aqui onde eu estou.
Porque tu e eu somos os dois um em tempos diferentes.
Lembra-te.
Em 2012 afinal o mundo não acaba.
Por isso...


Porque não vais fazer a barba?

Wednesday, March 17, 2010

Ausente de tudo (continuação)

Continuo sem saber o que escrever...

Saturday, March 13, 2010

Ausente de tudo...

Não sei o que escrever...

Sunday, February 21, 2010

Acho que o ... voltou

Estou sinceramente a pensar voltar à vida que tinha
Voltar a ser aquela pessoa que... sem sequer se importar
Voltar a ... o que mexe e a sonhar que ... quem eu quiser ...
Voltar a ... e realmente ...
Estou sinceramente a pensar em voltar a ser um ...
Acreditar na ... das mulheres
Achar que ... à volta de mim um ... barato
Se calhar se eu voltar a ser um ... serei mais ...
Estou sinceramente a pensar voltar à vida que tinha ...
Fazia muito menos ... e muito mais ...
E gostava de fazer mais ... e muito menos ...
Mas para isso tenho que voltar a ser um ...
E acho que estou preparado para ...
Acho que sim
Estou sinceramente a voltar à vida de ... que tinha!